quarta-feira, 20 de junho de 2012

Papel do Psicólogo no CRAS!!!

Por: Equipe Volante CRAS I Santa Clara

Conheça um pouco mais do trabalho que o Psicólogo realiza no CRAS por meio desta nota de esclarecimento preparado pela Dra. Darlene Miranda, Psicóloga do CRAS I Santa Clara:

NOTA DE ESCLARECIMENTO


O Serviço de Psicologia do Centro de Referência da Assistência vem por meio desta, prestar algumas informações e esclarecimentos a respeito da atuação do Psicólogo nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
As atribuições e o papel do Psicólogo na rede de proteção social básica tem como finalidade básica o reconhecimento dos usuários como sujeitos de direito e o fortalecimento de políticas públicas, promovendo o fortalecimento de vínculos sócio – afetivos.
O Psicólogo trabalha buscando a autonomia, independência e transformação da realidade de sujeitos em situação de risco e vulnerabilidade social. É uma atuação comprometida com a promoção de direitos, de cidadania, da saúde e da própria vida, que leva em conta o contexto no qual vive a população atendida, ou seja, a partir de nossas intervenções as famílias devem atravessar o cotidiano de desigualdades e violência a que estejam sendo submetidas, visando o enfretamento e superação das vulnerabilidades, investindo na apropriação do lugar de protagonista na conquista e afirmação dos direitos.
Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), as atividades do Psicólogo no CRAS devem estar voltadas para a atenção e prevenção a situações de risco, objetivando atuar nas situações de vulnerabilidade por meio do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. E por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições pessoais e coletivas intervir em situações de vulnerabilidades. Dentro da Assistência Social, implica diretamente em promover e favorecer o desenvolvimento da autonomia dos indivíduos, oportunizando o empoderamento da pessoa, dos grupos e das comunidades. (CREPOP, 2007, p. 23).
As ações não podem ser confundidas, com atendimentos psicoterápicos, conforme normatizado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2009), as ações não possuem caráter terapêutico, devendo as demandas em saúde mental ser encaminhadas para a rede intersetorial.

Gostaríamos de registrar nossos agradecimentos a Dra. Darlene Miranda, pelo cuidado no preparo e publicação deste material.

4 comentários:

  1. muito interessante e bastante esclarecedor...

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  2. Bom texto, entretanto não concordo que as ações não tenham caráter terapêutico. Penso isso pelo fato de que toda e qualquer intervenção psicológica deve ter o objetivo de livrar o sujeito do desconforto biopsicosocial. Isso se dá por meio de um método de trabalho bem embasado cientificamente, o que predispõem uma visão de que nós, psicólogos profissionais de saúde devemos caminhar em direção a uma cura (por mais que para alguns isso não exista, mesmo assim é o nosso norte). Abraço.

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  3. Gostei muito do esclarecimento, sou psicóloga do Cras e estou encontrando dificuldade para as pessoas entenderem nosso trabalho. Gostaria de um email para contato com a psicóloga, grata.

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