Por: Equipe Volante CRAS I Santa Clara
Conheça um pouco mais do trabalho que o Psicólogo realiza no CRAS por meio desta nota de esclarecimento preparado pela Dra. Darlene Miranda, Psicóloga do CRAS I Santa Clara:
NOTA
DE ESCLARECIMENTO
O Serviço de
Psicologia do Centro de Referência da Assistência vem por meio desta, prestar algumas informações e esclarecimentos a
respeito da atuação do Psicólogo nos Centros de Referência da Assistência Social
(CRAS).
As atribuições e o
papel do Psicólogo na rede de proteção social básica tem como finalidade básica
o reconhecimento dos usuários como sujeitos de direito e o fortalecimento de
políticas públicas, promovendo o fortalecimento de vínculos sócio – afetivos.
O Psicólogo
trabalha buscando a autonomia, independência e transformação da realidade de
sujeitos em situação de risco e vulnerabilidade social. É uma atuação
comprometida com a promoção de direitos, de cidadania, da saúde e da própria vida, que leva em conta o contexto no qual vive a população atendida, ou
seja, a partir de nossas intervenções as famílias devem atravessar o cotidiano
de desigualdades e violência a que estejam sendo submetidas, visando o enfretamento e
superação das vulnerabilidades, investindo na apropriação do lugar de
protagonista na conquista e afirmação dos direitos.
Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), as atividades do Psicólogo no CRAS devem estar
voltadas para a atenção e prevenção a situações de risco, objetivando atuar nas
situações de vulnerabilidade por meio do fortalecimento dos vínculos familiares
e comunitários. E por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições
pessoais e coletivas intervir em situações de vulnerabilidades. Dentro da
Assistência Social, implica diretamente em promover e favorecer o
desenvolvimento da autonomia dos indivíduos, oportunizando o empoderamento da
pessoa, dos grupos e das comunidades. (CREPOP, 2007, p. 23).
As ações não podem
ser confundidas, com atendimentos psicoterápicos, conforme normatizado pela
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2009), as ações não possuem
caráter terapêutico, devendo as demandas em saúde mental ser encaminhadas para a
rede intersetorial.
Gostaríamos de registrar nossos agradecimentos a Dra. Darlene Miranda, pelo cuidado no preparo e publicação deste material.
muito interessante e bastante esclarecedor...
ResponderExcluirBom texto, entretanto não concordo que as ações não tenham caráter terapêutico. Penso isso pelo fato de que toda e qualquer intervenção psicológica deve ter o objetivo de livrar o sujeito do desconforto biopsicosocial. Isso se dá por meio de um método de trabalho bem embasado cientificamente, o que predispõem uma visão de que nós, psicólogos profissionais de saúde devemos caminhar em direção a uma cura (por mais que para alguns isso não exista, mesmo assim é o nosso norte). Abraço.
ResponderExcluirGostei muito do esclarecimento, sou psicóloga do Cras e estou encontrando dificuldade para as pessoas entenderem nosso trabalho. Gostaria de um email para contato com a psicóloga, grata.
ResponderExcluirMuito bom!
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